Contenido
- 1 Por Favor, não eduquem o meu filho
- 2 Todos Temos a Mania de que sabemos Tudo
- 3 Todos temos uma opinião a dar. Até que somos pais.
- 4 Eu sei…os meus filhos não são os Melhores
- 5 É você a mãe ou o pai?
- 6 Em público ou na privacidade?
- 7 Conheces, por acaso, a situação?
- 8 Sim, sou a Mãe e também estava aí
- 9 Ironias à parte… Um apelo
Por Favor, não eduquem o meu filho

Todos Temos a Mania de que sabemos Tudo
Isto é ridículo, mas é verdade. Todos temos a mania de que sabemos mais e melhor que os outros. Especialmente nisto da educação de um filho. Parece que conseguimos ver e perceber a léguas os erros que todos os pais cometem com os pequenos Indios que geraram. É incrível. Parece que se apodera de nós uma capacidade sobrenatural para decifrar e antever com tanta clareza e evidência o que vai acontecer, que não entendemos como é que os progenitores de ditos Indios não vêem a asneirada que os pequenhitos estão a ponto de cometer…
Todos temos uma opinião a dar. Até que somos pais.
Das coisas que mais me incomodam é que terceiros, sejam quem sejam, começam a tentar educar o meu filho. E comigo ao lado, ignoram-me por completo ou ao pai. Algo assim como se fôssemos invisíveis.
Eu sei…os meus filhos não são os Melhores
Sim, eu sei. Os meus filhos não são os melhores exemplos de rectidão. Não são o supra exemplo de educação. Não, não são o melhor dos exemplos, mas sem duvida que são bem comportados.
E tranquilos. Quando eles não são exemplares, cá estou eu para decidir o que fazer. Se quero (ou não) educá-los à frente de terceiros. Se quero dizer-lhes algo nesse momento (ou não).
É você a mãe ou o pai?
Ah, não. Bem me parecia. Entendam de uma vez: a educação deve ser dada pelos pais. Si, muitas vezes prolonga-se aos avós, mas já está. Até aí.
Pergunto-me se por acaso alguém conhece melhor a criança que a própria mãe ou pai? Os pais são quem realmente sabem quando se deve chamar à atenção ou não. Respeitem que somos os pais, respeitem que somos quem temos as rédeas dos nossos filhos.
Respeitem que também nos podemos enganar, que podemos errar. Ou que simplesmente temos uma forma de educar completamente diferente da tua. Respeitem-nos.
Respeitem que queremos uma direcção para os nossos filhos, que lhes queremos bem. Que acreditamos que estamos a fazer o melhor para eles. Que errando, caindo e levantando-nos como familia, crescemos.
Respeitem-nos. Não é tão difícil assim. Basta com que se preocupem mais com os vossos assuntos, que meter-vos nos nossos.
Em público ou na privacidade?
Eu não gosto de chamar a atenção do meu filho em público. Sinto que o estou a envergonhar. Cuidado, há situações que sim, o faço em público, porque hà necessidade de uma aprendizagem fundamental para ele nesse momento. (Porque tenha sido mal educado, lingua de fora, respondido mal, partido algo, agarrado algum objecto que não é dele, etc). Mas tento que nada disso tenha como resultado o envergonhá-lo.
Muitas vezes prefiro falar em casa, na calma da nossa privacidade. Onde ninguem opina, onde ninguém com o seu esquema de “Tudo-Sei”.
Assim que, se eu não gosto de fazer isso… também não gosto que outros o façam. E menos se eu não pedi que o fizessem. Não se metam. O meu filho não tem que agradar-vos a vocês. Não tem que fazer o que lhes agrade a vocês. Respeitem.
Conheces, por acaso, a situação?
Sabes, por acaso, se essa criança simplesmente está a melhorar nessa coisita que não gostaste? Sabes se a criança costuma portar-se pior do que viste, e por acaso essa vez os pais viram uma (ainda que pequena) melhoría nesse comportamento? Sabes? Sabes se os pais não o quiseram desmotivar por isso mesmo, porque está a esforçar-se por melhorar? Sabes o que se passa nessa familia?
Não, é mais fácil ser egoísta, e pensar que sei tudo. Dar bitaicos sem mais. Porque sei tudo. E de tudo.
Cuidado, volto a dizer, não estamos a falar de grandes demonstrações de má criaçãonem faltas de respeito enormes. Sim estamos a falar de “pormenores”, detalhes dos quais não se ganha nada com identificá-los e assinalar-los alto e bom som.
Sim, sou a Mãe e também estava aí
Sim, eu sou a mãe. Sim, também não ouvi o tal “obrigada” que tanto queriam ouvir. Ah, não, não tive surdez nem otites momentâneas.
Sim, eu sou a mãe. E também vi que faltou algo no fim da frase. Mas sabes, eu também sou a mãe que também sabe que não costuma faltar.
E há dias em que estou tão cansada que até vos deixo ter a oportunidade de educar o meu filho, e fingir que não vos ouvi. Ai sim, é que estou tão descolocada, tão descentrada que nem sou capaz de educar o meu filho. Interpelem vocês em minha defesa, sim por favor…
Ironias à parte… Um apelo
Ironias à parte, faço aqui um apelo. Antes de que tentem educar uma criança à frente dos próprios pais, párem e pensem.
O que a criança fez, é algo tão incrivelmente difícil de deixar passar? É tão difícil de respeitar a forma de actuar dos pais? É tão difícil calçar os sapatos dos pais? Perceber que não sabemos tudo, que antes, não sabemos nada?
Não sabemos nada Senhoras e Senhores… Não sabemos nada.
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Um beijão no Coração <3
2 comments
Gostei muito do texto.. Infelizmente muita gente pensa que pode educar os filhos dos outros…e que sabem mais que os pais..
Beijinhos
Olá Kuki =) Sim, é verdade =( Oxalá esta situação mude. Um beijinho